Texto vencedor do 2.º ciclo
Hoje,
na nossa escola, decorreu o S. Martinho. Uma criança chamada Martinho estava a
comer castanhas junto de outras crianças. As nuvens já tinham ido embora, tinha
uma banca de livros que já estava esgotada, e a alegria era tanta que todas as
castanhas já tinham acabado.
No fim do dia, Martinho e os seus amigos
juntaram-se junto da fogueira a ouvir música e a lanchar, depois de comerem
começaram a dançar uns com os outros ao som da melodia.
Martinho, quando chegou a casa vestiu o
pijama e deitou-se a relembrar o dia que passou com os seus amigos e
familiares.
Texto vencedor do 3.º ciclo
As castanhas de S. Martinho têm sabor a nostalgia
Um professor de meia idade já não vê as coisas
da mesma maneira que via quando era criança e o mundo lhe parecia brilhante e
cheio de oportunidades. Então, cá estou eu, sentado no meio da festa de S. Martinho
da escola na qual dou aulas há 27 anos, com uma música da Amália a tocar de
fundo e acompanhado pelo meu livro de contos, velho e empoeirado que me faz
lembrar da minha infância.
Quando
a nostalgia invade por completo a minha mente, olho para cima, porque a única
coisa que se manteve igual desde os meus tempos de criança é o céu com toda a
sua grandiosidade e repleto de nuvens - as que, até hoje, tomam o meu tempo
para decifrar as inúmeras formas que podem assumir. Algumas crianças, às quais
dou aulas, passam por mim a correr, segurando os seus cartuchos repletos de
castanhas acabadas de assar. Deparo-me com a fogueira de onde as crianças
vieram e sorrio para o velho patusco que desempenha o cargo de assar as
castanhas. Ele passa-me o cartucho e assim que eu começo a comer as referidas,
sinto o sabor e a alegria da minha infância, da qual tenho saudades.
Existem coisas que não voltam e por mais que
eu queira viajar de novo para a minha juventude, estou grato porque a
aproveitei ao máximo.
Sem comentários:
Enviar um comentário