Uma
Amizade Especial
No dia
um de junho, o Parque Urbano de Ermesinde transforma-se num lugar muito alegre,
com muita gente e muitas diversões, porque é neste dia que se festeja o Dia Mundial
da Criança.
No ano
passado, o Tomás pediu à sua mãe para ir ao parque festejar aquele dia tão
importante. A mãe do Tomás concordou e lá se prepararam os três para ir à
festa. Sim, os três, porque o Tomás, um menino de oito anos, tinha um irmão
mais novo, o Luizinho, que tinha apenas dois anos e gostava muito de passear no
seu carrinho de bebé.
Tomás
tinha um cão chamado Max. Tinha-o encontrado há alguns anos na rua, abandonado,
muito pequenino e com um ar esfomeado. Ficou com ele e deu-lhe aquele nome e
tornaram-se grandes amigos. Max era um cão esperto e percebeu que os seus donos
se preparavam para sair e, ainda por cima, para ir a uma festa! Abanou o rabo e
ladrou, como que a pedir para ir também! Tomás explicou-lhe que não poderia ir
com eles ao Parque Urbano e pediu-lhe para ficar em casa com o Kiko, o gatinho
do Luizinho. Max obedeceu, mas deixou cair as orelhas em sinal de tristeza.
Quando Tomás chegou ao Parque, ficou
maravilhado com o que viu: havia balões coloridos, palhaços, algodão doce,
música alegre e as crianças brincavam felizes! Pediu à sua mãe uma moeda para
comprar algodão doce e dirigiu-se à banca onde um senhor gordinho enrolava
algodão colorido à volta de um pauzinho fino e comprido. Havia uma grande fila
de crianças para comprar aquela lambarice e, enquanto esperava, Tomás escolheu
o sabor que ia pedir.
Entretanto, a sua mãe e o seu irmão tinham
ficado na esplanada, de onde se podia ver um espetáculo de palhaços. Esperavam
que o Tomás voltasse para darem um passeio à volta do lago, pois o Luizinho
adorava ver os patos a nadar.
Tomás pegou na sua
grande bola de algodão doce, pagou ao senhor e, quando se dirigia para a
esplanada, ouviu-se um som muito forte e assustador, parecia mesmo o rugido de um animal feroz! As crianças que ali estavam assustaram-se e
começaram a gritar e a chorar. Tomás também sentiu medo, claro, e correu para
junto da sua mãe e irmão.
Quando estava perto da esplanada, ouviu alguém a gritar: - “Fujam! É um
leão! É o leão do Circo que fugiu! Fujam!”
Tomás
não queria acreditar, quando viu o enorme animal a andar apressadamente, a
rugir e, o pior de tudo, a aproximar-se da mesa onde estavam a sua mãe e o
Luizinho! Tomás correu ainda mais, a sua mãe já se levantava e preparava-se
para empurrar o carrinho do bebé para bem longe dali!
De repente, espanto geral! O leão parou e
rugiu de dor, porque um corajoso cão tinha-se atirado para o seu focinho e com
as suas patas tapou-lhe os olhos. Ao mesmo tempo, viu-se um gato enroscado numa
das patas do leão e com o seu rabo peludinho fazia cócegas na enorme barriga do
animal! Tomás arregalou os olhos quando percebeu que era o seu cão e o gato do
Luizinho que ali estavam, a defender as crianças daquele enorme leão!
- Max!
– gritou Tomás! - Bravo, Max! Força! Coragem!
Entretanto chegavam ao Parque dois polícias
com uma grande rede. Dispararam uma setinha que fez logo adormecer o leão e
depois prenderam-no com a rede. Ao lado dos polícias estava uma linda
cadelinha, abanando o rabo de contente. Tinha sido ela que tinha ido chamar os polícias,
a pedido do seu namorado Max! Quando Max se aproximou da sua querida
Estrelinha, era o nome da sua namorada, a cadelinha abanou o rabinho e as
pestanas e olhou apaixonada para o seu valente namorado.
Tomás, a sua mãe e Luizinho aproximaram-se
dos seus amigos peludinhos e Tomás disse-lhes:
- Meus
queridos amigos, como me sinto orgulhoso de vós! E o menino abraçou o seu fiel
amigo Max. Kiko atirou-se para o carrinho do bebé e encolheu-se no colo de
Luizinho e Estrelinha não tirava os olhos do seu apaixonado!
O leão
foi levado de volta para o Circo e os pequenos heróis foram recompensados pelos
polícias com belos presentes: Max recebeu um osso de brincar com luzinhas que
acendiam quando o trincava; Kiko recebeu uma bela pulseira, quer dizer, uma
coleira com um guizinho e um novelo de lã grande e fofinho. Estrelinha não
ficou esquecida, pelo contrário! Recebeu a mais bonita casotinha que uma
cadelinha poderia ter, cor-de-rosa e muito fofa!
Mas do
que os três amigos mais gostaram foi de ter ajudado a salvar as crianças e das
festinhas que todos lhes quiseram dar! Todos juntos conseguiram vencer o leão!
É assim a amizade!
Texto elaborado por:
Érica Daniela e Lara Beatriz
3.º ano Turma G-4B
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