Bibliotecas do Agrupamento

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Há o hábito de pensar que se entra numa biblioteca para procurar um livro. Não é verdade. Sim, por aí se começa, mas o que na realidade se busca é aventura.
Umberto Eco

22 de novembro de 2017

Vencedores do Concurso de Escrita Criativa S. Martinho


Texto vencedor do 2.º ciclo

Hoje, na nossa escola, decorreu o S. Martinho. Uma criança chamada Martinho estava a comer castanhas junto de outras crianças. As nuvens já tinham ido embora, tinha uma banca de livros que já estava esgotada, e a alegria era tanta que todas as castanhas já tinham acabado.
  No fim do dia, Martinho e os seus amigos juntaram-se junto da fogueira a ouvir música e a lanchar, depois de comerem começaram a dançar uns com os outros ao som da melodia.
  Martinho, quando chegou a casa vestiu o pijama e deitou-se a relembrar o dia que passou com os seus amigos e familiares.

Texto vencedor do 3.º ciclo
As castanhas de S. Martinho têm sabor a nostalgia
 Um professor de meia idade já não vê as coisas da mesma maneira que via quando era criança e o mundo lhe parecia brilhante e cheio de oportunidades. Então, cá estou eu, sentado no meio da festa de S. Martinho da escola na qual dou aulas há 27 anos, com uma música da Amália a tocar de fundo e acompanhado pelo meu livro de contos, velho e empoeirado que me faz lembrar da minha infância.
Quando a nostalgia invade por completo a minha mente, olho para cima, porque a única coisa que se manteve igual desde os meus tempos de criança é o céu com toda a sua grandiosidade e repleto de nuvens - as que, até hoje, tomam o meu tempo para decifrar as inúmeras formas que podem assumir. Algumas crianças, às quais dou aulas, passam por mim a correr, segurando os seus cartuchos repletos de castanhas acabadas de assar. Deparo-me com a fogueira de onde as crianças vieram e sorrio para o velho patusco que desempenha o cargo de assar as castanhas. Ele passa-me o cartucho e assim que eu começo a comer as referidas, sinto o sabor e a alegria da minha infância, da qual tenho saudades.
 Existem coisas que não voltam e por mais que eu queira viajar de novo para a minha juventude, estou grato porque a aproveitei ao máximo.

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